O dendezeiro (Elaeais
guineensis Jaquim) é uma palmeira originária da costa oriental da África (Golfo
da Guiné), sendo encontrada em povoamentos subespontâneos desde o Senegal até
Angola. .
O óleo originário
desta palmeira, o azeite de dendê, consumido há mais de 5.000 anos, foi
introduzido no continente americano a partir do século XV, coincidindo com o
início do tráfico de escravos entre a África e o Brasil.
No contexto atual o
azeite de dendê é o óleo mais produzido e consumido no mundo, representado 27%
de 140 milhões de toneladas de óleos e gorduras produzidas em 2005 e 27% do
consumo mundial de 138,4 milhões de toneladas de óleos e gorduras em 2005.
Segundo um historiador
português, o óleo de dendê tem o cheiro das violetas, o sabor do azeite de oliva
e tinge os alimentos com a cor do açafrão, sendo entretanto mais atrativo.
Do dendezeiro extrai-se também o
vinho de dendê ou vinho de palma, de cor branquicenta, espumante e agridoce, o
que se dá por meio de uma incisão na parte superior do espique ou logo abaixo da
inserção das espatas do dendezeiro.
Pertencente dos rituais religiosos nos terreiros de candomblé.
A experiência milenar na África e a secular da Bahia são o maior
testemunho de que o óleo de dendê é absolutamente compatível com a saúde humana.
O uso do óleo de dendê ou de palma data do tempo dos egípcios. Na
África, o dendezeiro consta dos relatos dos primeiros visitantes europeus, como
parte integrante da paisagem, dos hábitos e da cultura popular desde o século
XV.
No Brasil, as primeiras plantações industriais de dendê datam do início dos anos 1960, na Bahia, e logo após no Pará e Amazonas. | ||
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