segunda-feira, 13 de maio de 2013

O Diário de Naná

Em 2005, o percussionista Naná Vasconcelos foi convidado para fazer uma viagem pelo Recôncavo Baiano em busca da música do sagrado e do sagrado da música. “Diário de Naná” é um documentário sobre a música e a cultura no Recôncavo Baiano segundo o percussionista Naná Vasconcelos. Ele encontra personagens que usam do ruído (freqüência irregular, instável e inconstante daquilo que é barulho) para produzir música (dando-lhe regularidade, estabilidade e constância); ao mesmo tempo, mergulha na música ligada à religiosidade do Recôncavo. 

terça-feira, 7 de maio de 2013

O Filho Ingrato

" Vou contar uma historinha, sem nomes. Leia-se somente T. A.
Certa vez fui procurado por um homem jovem, de fala eloquente, aparentando bom caráter, cheio de simpatia e tudo mais. Pediu por ajuda no campo amoroso e também queria reestruturar sua vida, ouvi durante meses seus problemas, mas T. A. nunca entendeu de fato, que para resolver seus problemas ele teria que dar um pouco de si ao Orixá. T. A. só queria vingança e fazer mal a quem ele dizia amar. Zombou de todos os seus "antigos zeladores" , zombou dos meus Orixás, zombou dos meus catiços, mesmo tendo eu acolhido o mesmo dentro da minha casa de santo quando ele não tinha para onde ir, fez do meu barracão sua morada. Hoje, está por aí passando de mão em mão, porque não aceita ouvir a verdade nem gosta daqueles que tentam ajuda-lo de forma verdadeira. T. A. gosta de mentiras, de marmotagem , de estrelismo e de ilusão, quem pede mais dele, ele paga. Foi a minha maior decepção.  Acolhi como filho, chamei de filho, senti como filho e ele me apunhalou pelas costas diversas vezes.  "

Retirei este poema da Net p vc, e espero que do mesmo jeito que meu Pai Ogum e minha Mãe Oxum tiraram vc da minha vida, eles possam um dia te fazer entender o mal que vc fez a mim e a seus irmãos, ainda assim desejo que encontre aquilo que vc está procurando e seja feliz do seu modo, apesar de acreditar que nunca vai haver uma casa de axé que seja boa o suficiente para vc, que nunca entendeu o que é amar o Candomblé , já que achava humilhante bater a sua cabeça nos pés do seu próprio Orixá, enfim, isto é muito triste.


          "A Dor da Ingratidão


Obrigado. Valeu. Um abraço. Um sorriso. Palavras e gestos tão simples, tão fáceis, tão necessários, que infelizmente estão entrando em extinção. Não que eu conceda favores esperando receber reconhecimento ou algo em troca, mas fazer tudo por uma pessoa sem ganhar nenhum tipo de agradecimento ou consideração machuca. Dói ainda mais se nos retribuem com a ingratidão de uma fofoquinha maldosa ou com um olhar torto quando os papéis se invertem e nós é que precisamos de apoio.


Quantas vezes defendemos um amigo mesmo sabendo que ele está errado? Quantas vezes deixamos de realizar nossas vontades pra ajudá-lo? Passamos tardes de sol inteiras trancados num quarto escuro emprestando o ombro pra que a pessoa desabafe. Vamos pra festas quando o que mais queremos é ficar em casa, embaixo das cobertas. Desmarcamos compromissos pra cuidá-lo quando fica doente. Nada mais justo e normal. Saber que confortamos alguém especial, que seu dia foi mais alegre apenas por nosso suporte, nossa companhia, nos faz um bem enorme.

No entanto, investir numa amizade, ser sincero e fiel desde primeiro momento até o último, pra ser enganado assim que surge uma oportunidade, inevitavelmente, abre um rombo no peito de quem um dia acreditou numa relação verdadeira. Chega uma hora em que ser amigo pelos dois cansa, perde a graça.

Ninguém precisa de falsos amigos ou daqueles que ficam por perto apenas quando as coisas estão indo às mil maravilhas. Queremos pessoas sempre prontas a nos ouvir, nos entender e respeitar nossas particularidades e limitações. Queremos amigos que ofereçam o colo quando estamos sós, que nos puxem as orelhas quando erramos, que se preocupem em nos ver felizes. Amigos em quem podemos contar em qualquer momento e que confiem em nós acima de qualquer coisa. Pessoas incapazes de duvidar da nossa lealdade, do nosso caráter, e, principalmente, que saibam dizer muito obrigado, seja com palavras ou com o coração.

A quem não se encaixa nesse perfil, só nos resta a certeza de que não merece fazer parte de nossas vidas, e também um recado: Tchauzinho, já vai tarde!"